Vermelho.

 Mais um spoiler do que vem no single que vai ser lançado dia 11 de dezembro. Falta bem pouquinho, né. Se bobear, neste mesmo período no ano passado estávamos lá em Goiânia gravando o disco. Não lembro os dias, mas deve estar aqui no começo deste blog - vou até ler, bateu a curiosidade - já que ele começou como diário de bordo da viagem pra GYN nas gravações.

 No vídeo, Eric gravando uma das guitarras de "Vermelho que é Rosa", uma das três faixas que vai nesse pacote do single. Guitarristas, tremei, gemei e chorai com o timbrão que sai dessa LP com EMG e o Orange. Coisas que, mais o café e os vinis, só o RockLab pode fazer por você.

Domingo de correria.

Domingo acordamos cedo e pegamos algumas estradas, invadimos alguns terrenos abandonados - só pra constar, estar abandonado não tira o mérito da clandestinidade - e nos aventuramos pelas redondezas da cidade. Do lado de fora da cidade, mas ainda assim ao redor. Tipo estrada da Alça Viária, estrada de Mosqueiro, um cemitério de ônibus em Pau d'Arco, além de outros lugarejos que não lembro.

Mas acho que o pulo do gato mesmo foi, cansado do rami rami que sempre rola nesse lance de foto, chamar um brotherzaço de várias missões pra fazer o lance com a gente.

Bacana de trabalhar com gente que está na correria também é que o cara tem a visão das coisas na mesma perspectiva que temos, além da amizade e da intimidade, daí rola tudo com mais fluência e sinceridade.

Esse na foto abaixo é o João, saindo da sua casa, lá na Marambaia, tamanha 7 e meia da bela manhã domingo que se fez.

Daí que as fotos seguem a mesma linha do visu do disco, single, do próprio conceito das músicas do disco. E, poxa, ficaram bem legais. Quem é feio e vive em lugares muito quentes sabe como é difícil fazer foto de divulgação.

Só não colo aqui porque acho que ainda não pode, mas devem vir no pacote do single. E nos jornais, revistas, blogs ao longo de 2011 inteiro, espero.

Fotos de divulgação.

Sobre se ter uma banda de liso e que ninguém dá muita bola, além de ter que se aturar as pessoas que a compõem - e tem coisinhas bem pequenas mas muito muito chatas que até a grande amizade e o gigantesco afeto não conseguem lidar com - a coisa mais degradante de se fazer são as fotos de divulgação. Principalmente pra gente chata como a gente.

Daí que agora mesmo estamos numa reunião falida no MSN, num brainstorm, menos brain, mais storm, discutindo sobre as tais fotos. Como não somos nem coloridos, divertidos, dançantes ou bonitos, as possibilidades se restringem.

Aí que procurando aqui fotos de bandas que gostamos, dei de cara com as que copiamos de uma outra vez que tivemos que passar por isso.

Que virou mais ou menos:

Mas dessa vez queríamos fazer umas fotos legais, no clima do disco, no mesmo esquema do tatu. Fifo e eu tivemos a idéia, boa, por sinal, de vestirmo-nos de Chapeuzinho, Lobo Mau, Vovozinha e Caçador. Mas o cara que ia ser a Chaps não topou, infelizmente. Ta errado isso.

Felipe no Turbo, Camillo no Aero.

Comentei uns posts atrás sobre as coisas das quais cada um de nós se ocupou. Felipe, entre nós Fifo, tem integrado o Turbo há algum tempo já. Primeiro era pra quebrar um galho, mas como o Aero ficou sem tocar, acabou ficando na banda nosso parceiro Camillo.

Camillo também já tocou com o Aero por algum tempo, substituindo o Bruno, nosso baixista, no tempo em que ele trabalhava na fronteira do Pará com o Maranhão. Tocar com o Camillo era muito legal, dava uma pegada muito mais rock que o normal pra banda, até desvirtuando um pouco do que era pra ser, mas não de um jeito ruim, pelo contrário. Parece que ele não desliga a chave do bate cabeça e acabou contagiando a gente. hehe. Deu pra fazer alguns vários bons shows com esse bicho. Sabe como é, guitarrista improvisado no lugar do baixista é sempre mais legal. HAHA.

Esse vídeo é da música WWW, que também estará no disco, de um jeito mais enxuto. Foi gravado pelo Andrey Ledo do Independentes do Brasil, grande colaborador e propagador da cena paraense. E tal.

Saquem a desenvoltura do rapaz com a telecaster. Não à toa ganhou o apelido de Da Lua depois desse show.

Compulsiva

Compulsiva não faz parte do pacote do single (que sai dia 11 de dezembro), apesar de ser uma das músicas mais absorvíveis do disco, no esquema intro-verse-chorus-verse-ponte-chorus-fim, hehe. Mas acho que a letra também ajuda muito nesse processo. Músicas que falam de ciúme psicótico sempre te fazem pensar naquela namorada ou naquele namorado, ou num conhecido, de alguma história que se ouviu falar. Ou em si mesmo. Tipo o cara que puxa pra si a responsabilidade do chifre, aí fica ouvindo MUUU em qualquer esquina por aí.

No vídeo acima, gravado ao vivo no Balanço do Rock (pela Regi, editado pelo Beto, com audio capturado e mixado pelo Ulysses), tocamos uma versão mais rápida do que a do disco, mas que no geral permanece quase a mesma. Lembro que gravando lá em GYN, peguei uma Gibson Firebird pra fazer um fraseado que tem no refrão. Que som! A guita parecia cantar sozinha. Acho que todo mundo um dia na vida deveria provar isso.

Iva Rothe feat. Aeroplano

Acho que não chegamos a comentar aqui. Antes de gravarmos o disco, chegamos a gravar duas faixas para o genial disco da Iva Rothe, Aparecida ( aqui o excelente release do mestre Angelo Cavalcante, do Veia POP http://veiapop.blogspot.com/2010/03/iva-rothe-aparecida.html ).

Participamos nas faixas "Uma canção pra você" e "Dois peixes", que gostaríamos muito de tocar no show de lançamento do disco junto com a Iva. Nunca nem comentamos com ela nada, eu acho, mas acho que não tem problema confessar isso por aqui.

Na foto, o produtor do disco, mestre Beto Fares, Iva, mestre Pio se fazendo de fantasma, e nós, numa das tardes no Apce, junto com Ullysses Moreira, o Doutrinador - que foi quem trabalhou nossa pré produção do Voyage, ou com o competentíssimo Assis.

Gostaria de colocar as faixas aqui para ilustrar melhor o post, mas acho que não pode, não sei. Pode? Não sei.

Voltando...

E aí, como estão vocês? Quanto tempo...

É bem verdade que sumimos. Depois de terminarmos a máster do disco, tiramos umas férias gigantescas, até porque era o tempo de o disco ser prensado, definirmos a arte, editarmos as fotos, levantarmos a grana pra tudo isso. E neste ínterim, cada um de nós quatro, Eric, Fifo, James e eu, fomos cada um pro nosso lado e trabalhamos em outras coisas.

Eric formou o Mobilha, que deu uma repercussão bastante interessante, num esquema banda instrumental, introduzindo discursos políticos sampleados como elementos dentro da música. Ó um vídeo retirado da apresentação nas seletivas do Festival Se Rasgum:

Fifo se apresentou o ano inteiro, e acho que já vinha desde antes, não lembro, com o Turbo, do nosso parceiro Camillo Royale. Gravaram algumas várias faixas que devem ser lançadas em 2011.

James deixou o baixo de lado o ano inteiro e resolveu ganhar dinheiro, hehe, trabalhando na profissão dele lá. Coisa que acho que todos deveríamos fazer. Um pouco, pelo menos. E eu, nada de mais. Tirei férias mesmo, cuidando do meu humilde blog e gravando em casa, coisas velhas, coisas novas, que tinha deixado de lado, tentando aprender sobre produção e estudando para coisas da vida real.

A VOLTA

Nosso parceiro Bernie Walbenny, também conhecido como Bebé ou Val Bené, está trabalhando conosco na produção executiva do disco. “Voyage” é o primeiro lançamento da DoutroMundo Discos, selo deste jovem, em que acreditamos bastante. Ficamos muito felizes em figurarmos nestas condições e fazermos parte de um selo paraense que tem intenções além das fronteiras deste estado.

Evidente que quando se passa quase um ano parado, é de se esperar que ninguém se lembre de você. Por isso, antes do disco sair, que será no início de 2011, vamos lançar um single com três músicas que dão um cheiro do que é o resto do CD. Digo, em termos de sonoridade e produção, abordagem temática e bla bla bla. Além das músicas ainda tem um monte de coisa no pacote, como cifras, letras, wallpaper e sei lá o que mais.

O single sai dia 11 de dezembro. Quando tivermos o sinal, anunciamos aqui em que site será feito o download. E no dia 18, 7 dias depois, teremos o show que abre a temporada Voyage. Não que isso vá mudar o mundo, mas começa a história sobre um planejamento para o ano que vem. Vocês sabem, fim de ano é muita esperança na cabeça. Sempre é assim.