quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Aero de volta a Belém.


Chegamos a Belém, esta terra quente, úmida, abafada e em que as pessoas parecem sinceramente não estar nem aí pro que acontece no resto inteiro do planeta. Já disse que deviam mudar o nome de Belém pra LOST.

Pegamos o vôo de GYN pra Guarulhos - SP às 7 e 30 da manhã do dia 23 e, coincidentemente, Gustavo Vazquez e sua família também estavam a bordo, mas com destino outro. Compartilharíamos apenas a conexão em Guarulhos. De lá eles seguiram para Argentina, nós para a capital paraense. Vaaazqueeeezzzz. Mas ainda deu tempo de dividirmos um café e uma conversa antes de sairmos do centro-oeste.



Lembrei agora, olhando o grifo sob o termo "paraense" que o Google Chrome apontou como de correção duvidosa, de uma garota que, no ônibus que nos levava todos os dias do terminal Isidória, no Eixo 90 de Goiânia, no Setor Sul, até o terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia, me perguntou:

- Ocês são brasileiro?
- Ué, somos. Não parece?, interpelei.
- É o falatório docês, uai.
- Somos do Pará. Sabes?
- Pará? Hum... sei não.
- Ali no norte, sabes? Lá pra cima. Já ouviste falar de Belém?
- Norte? Hum... pra cima?

Bom, resolvi deixar pra lá. Falamos sobre o cabelo do Bruno, que ela não acreditava ser verdade e acusava ser aplique e sobre o fato de sermos todos casados. Uai, não somos, mas resumi pra ela entender o trem. Pego esse sotaque divertido rapidão se deixar.

Chegamos em Belém e nos primeiros 3 minutos já bateu o primeiro instante de saudade de Goiânia: andávamos quilômetros e não suávamos e eu só fiz ligar do meu celular e nem falei tanto com meu pai nesta ligação e já estava tal qual um porco lambreguento. Ô Amazônia! Quem te fez insuportável assim?

Trouxemos as músicas do disco, que já tem nome, mas não vou falar, mas dou a dica, para avaliar esta primeira mix e como ela se comporta diante da master aplicada. Compressão é uma cagada, mas deus me disse em sonho certa vez que se eu queria punch, era com ela mesmo. Adeus picos e vales.


Eric disse ter ouvido em tudo que é tocador de música na casa dele. Ainda estou dando tempo pros meus ouvidos. Passar 18 dias debruçado sobre 10 músicas te deixa sem parâmetros pra julgar algo tão delicado. Pio Lobato recomendou mostrar pra outra pessoa, distante da banda, sugeriu Beto Fares, ex e futuro-se-deus-quiser-diretor da rádio cultura, produtor do disco novo da Iva Rothe, no qual gravamos duas faixas com muita honra, radialista há mais de mil anos e apresentador do Balanço do Rock, o programa de rock mais legal de toda a Amazônia Legal. Ah, e meu amigo. Vou pedir a opinião dele, evidentemente. DJ's de rock que quiserem, também passo.

Há pouco vi os DVDs de vídeo aula do Luis Maldonalle, nosso mais novo brother de lá de Goiânia. E é até estranho ver um cara tão engraçado fazendo cara de sério demais na tela da TV. Muito bons os DVDs. Fica a promessa pra 2010: trazer Maldonas pra um workshop aqui em Belém. Já até bolei o plano. Se liga, Maldonas!


Taí a cara dele. Égua, tu é doidé?

Aliás, pra 2010, além da Copa do Mundo e das eleições, o que mais tenho, além de feiúra, são planos. Se metade dos planos se realizar no Aeroplano, este Didi cá estará feliz.

Ah, como deu pra perceber, este blog vai continuar rolando, porque a viagem terminou, mas a missão continua.

Avante, Aeroplano! Ou algo do tipo. Prometo melhorar a frase de impacto. Se alguém tiver alguma sugestão, twitta pra gente no twitter.com/aeroplanorock .

Fiquem ligados no nosso fotolog e orkut. Qualquer coisa, mandem um email.

Grande abraço



sábado, 19 de dezembro de 2009

Vídeos da gravação.

Em "Dorme", Eric gravou com um Metalofone. Gravar no Rocklab tem disso: você pede uma coisa, jurando que é leseira até perguntar se tem, mas no fim das contas, lá está. "Cagamos o suco", como se diz aqui.



Gussshhhtavo disse que o Lab no nome do estúdio não é pra ser à toa. Experimentações são bem vindas. Abaixo segue Moog, Gustavo e Diego, adicionando noise à "Vermelho que é Rosa".

Goiânia, a cidade do Rock.

Na verdade, poderia atribuir vários títulos a este post, como "nenhum roqueiro é roqueiro até ver um show do MQN", ou "Jonnhy Sux Rox a lot".

Ontem fomos ao show de lançamento de um calendário rock, com fotos basante legais envolvendo temas rock, com fotógrafas da cidade. Para a festa de lançamento, a grande banda da cidade, MQN; a banda mais hypada do momento, Black Drawing Chalks, que ontem mesmo alcançava diversas indicações com seu disco, como melhor do ano e não lembro mais o quê; além da banda de abertura, o Trivoltz.

O evento foi em uma chácara no meio do mais absoluto nada. Impressionante como todos os shows em que fomos sempre deu gente pra caramba, mesmo as pessoas não conhecendo a banda que se apresentava, elas ficam lá dando força, olhando e gritando, esmurrando o ar, participando.

Goiânia é o um bom exemplo do que se pode fazer com um trabalho a médio-longo prazo de formação de público. Com seu principal festival, e um dos principais do país, alcançando os 15 anos, dá pra perceber que em qualquer buraco que se faça rock, e aqui eles fazem mesmo em qualquer lugar, dá gente. Com som legal, equipo médio pra cima, é foda, eles têm know how.

Sem querer me lamentar a respeito de nossa cidade natal, até porque acho que o que a gente tem que fazer é trabalhar e não reclamar, fico pensando no dia em que vai rolar de fazermos shows loucos no meio da semana e lotar. Parece que estou falando meio sem foco, mas é que o tempo aqui na lan house em Aparecida voa e a conexão se arrasta. Sai tudo meio louco.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Goiânia, terra de engordar pra caralho.

A gente mais come do que outra coisa aqui. Impressionante. É Pitdog, pizzaria, x-tudo, creme de maracujá, rodízio de carnes e o rodízio de sorvete que ainda não fomos. Ainda tem o Empadão de ... ziriguela? Não, acho que não é esse o nome. Guariroba. Acho que é isso. Empadão de Guariroba que o Gushtavo disse que nos levaria. Fora o café, que pelo menos é magro, apesar de forte. Super bom.

Ludwig Greensparkle 74, Chorus Echo (301, não Space Echo 201 que o Johnny Greenwood usa, com a diferença do Chorus que tem no primeiro e não neste último), reverb de MOLA da BOSS - incrível, lindo, o melhor reverb que eu já ouvi -, delay de fita da Fender, Orange Rockerverb 50, Fender Deluxe Reverb que já alcança os 41 anos de idade, Moog OPUS 3 dos anos 70, Mellotron (plug in, via midi, mas ta valendo, evidentemente), Metalofone, Fender Precision 74, fora as guitarras super foda que usamos, como uma Gibson Firebird, uma Gibson Les Paul com EMG, SG Gibson, a fodástica Danelectro U2, além das nossas Strato Greco com Lollar, Telecaster Standard com Lollar 52', Jazz Master by Sebastião Galvão com PRS no braço e Lollar na ponte. Tudo isso já garante, pelo menos pra gente, uma puta gravação, nem que seja só pela viagem de Belém até a capital goiana só para experimentar equipamentos incríveis e que só víamos nos vídeos das nossas bandas preferidas. Juro que me emocionei de um jeito tão idiota e incrível ao mesmo tempo quando vi o Chorus Echo que quase chorei. Coisa de geek, mas que fazer? Vamo pro foda-se.

A outra metade do disco se faz com o aprendizado pelo qual passamos aqui. Talvez o Felipe e eu tenhamos passado pelos principais nãos da gravação e isso definitivamente somou muito para o disco e para nossas características como músicos. Gustavo e Maldonale foram nos indicando os caminhos mais interessantes e adequados para ajudar a música a fluir melhor, mudando até o nosso jeito de compôr daqui pra frente, deixando os arranjos bobos e infantis, que assim soavam sem a gente nem perceber, em fórmulas mais maduras e que coadunem de um jeito mais adequado para a boa fluência da canção como um todo.

Bacana também é sair com eles, mesmo que a gente acabe comendo demais, até aquele churrasquinho de esquina de ontem, que não me caiu bem. Lembro de chegar em casa bem enjoado e deitar na cama. Só acordei hoje, ainda com enjôo e o gosto do churrasco miau na boca, com a mesma roupa do dia anterior, só pra ver Dragon Ball Z, um episódio muito lerdo: "O que tem no estômago de Majin Boo?".

Fartos que estamos de cozinhar, Bruno, eu e Felipe, nos convidamos e aos demais a irmos ao rodízio de churrasco aqui perto do estúdio. Fizemos valer a pena o custo do rodízio, mas quase morremos de tanto comer. Somos absurdos quando se trata de comida. Pizza, Pitdog, Creme de maracujá, comida por quilo. Ainda bem que nesta quarta já voltamos para nossas casas, senão ficaríamos obesos.

Ok, agora só passando algumas vozes e a bateria de 'Pra você, solidão' pelo delay de fita. Quente demais.

Grande abraço, até a próxima.

D.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Palavras e lições...

Algumas palavras que resumem o dia-a-dia por aqui, quase nessa ordem de importância (pelo menos pra mim que sou o dono desse post): Heineken, Marlboro, Fender, Ampeg, Orange, Gibson, Timbres, Rotina, Terminais, Roupa molhada, Frio (se bem que hoje fez calor), Bife, Feijão Preto, Cago, Piadas, Ê... Goiânia!!!, Cagá o suco!!!, Saudade, e sei lá mais o quê...

Esse era pra ser um post sobre minhas impressões sobre as gavações do baixo, mas tem acontecido coisas tão bacanas que o o fato termos vindo gravar virou um detalhe... um detalhe importantíssimo... mas um detalhe...

O aprendizado tá sendo infinito! Gustavo é um puta produtor que fez essa viagem valer a pena em muitos aspectos.

Algumas lições:

1. Sempre ouça seu batera.
2. Sua banda é tão boa quanto seu batera.
3. Sempre toque um passo atrás de sua técnica.

... Agora a lição-mor: 4. Menos é mais.

Tem outras, mas quem quiser tem que vir aqui gravar com o cara.

Sobre as gravaões: estamos quase acabando a captação da guitarras (timbres fodásticos) e partindo pras vozes. Gustavo se disse ansioso pra gravar as vozes... aparentemente curtiu as melodias. Esperamos que tudo dê certo.

Tá ficando bonito!
No proximo post colocaremos umas fotos e vídeos das gravações, prometo.

Abraços pros amigos que estão torcendo e um um beijo de língua pra minha mulher, por que to com uma saudade filha da puta!

Bruno.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Chuva e guitarras.

Muita chuva, pra variar. Meias, sapatos, calças, tudo molhado. E não faz um solzinho pra secar. Já pensamos até em jogar fora essas roupas e comprar outras, que é bem mais fácil do que secar isso tudo.

Os dias têm se apertado um pouco entre o sono e as obrigações do lar, além da missão quase insuportável que é pegar o ônibus cheio que só de Aparecida de Goiânia para a capital. Pra dar um break na rotinha miserável, Gustavo nos levou a um show do Mechanics, banda contemporânea do MQN, com a típica pegada rock porrada na cabeça das bandas goianas. Como diria nosso gentil anfitrião, "Goiás, terra do Satanás". Goiânia é uma cidade bem legal.

Captação de bateria e baixo terminaram, no geral, restando apenas edições ou coisas que se resolvem na mix ou coisas de EQ. Hoje o Eric passou o dia gravando suas guitarras, indo dos drives mais fortes, fuzzes mais sujos, para os crunches e cleans. Usou desde sua Jazz Master com Humbucker Lollar na ponte e PRS no braço, Strato com Lollar, SG Gibson stock, Danelectro U2 e LP Gibson Custom com EMG.

Agora mesmo ele estava usando a Danelectro. Ultimamente tenho me deixado cativar por sons minimalistas e sonoridades mais peculiares. Gostei muito.

A respeito dos Amps, ele usou o Orange Rockerverb 50 numa Crate 4x12, para distorções, e uma handmade 2x12, nos cleans e drives mais leves, garantindo uma timbragem com uma estética bastante britânica.

Várias camadas de guitarra, testes de timbragem, experiências com sonoridades com bastante personalidade. A exemplo do que foi escolher o som da bateria, estamos cuidando bastante da identidade do que vai sair desta gravação.

Luis Maldonado, gente boa pra caramba que também trampa aqui no Rocklab, e o Gustavo nos ajudam muito em relação a repensar os arranjos e tentar trilhar um caminho bem mais interessante, sólido e inteligente. Melhor coisa que fizemos foi vir gravar aqui.

Amanhã devem rolar as minhas guitarras. Então provavelmente nos próximos dois dias não serei eu quem postará. Também não sei quem o será.

Agora parece que a pizza que Camillo e Felipe foram pegar já chegou. Devo ir comer, senão não sobra nada. Estamos todos saudosos das pessoas que amamos e provavelmente já estamos ficando de saco cheio uns dos outros em segredo, mas ainda falta bastante para voltarmos pra casa. Muito trabalho pela frente e cada dia que passa a gravação aqui fica melhor e surpreendente.

Torçam pela gente aí.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quarto dia e mais chuva.

São meio dia e dezenove aqui na grande Goiânia, mais precisamente em Afparecida, cidade conurbada à capital. O dia amanhece preguiçoso, como tem sido nos últimos quatro, o que nos fez falhar mais uma vez com o plano de ter um almoço de gente. Provavelmente iremos de miojo com salsicha.

Estamos Felipe, Eric e eu aqui numa lan house, quase de esquina com o prédio em que estamos hospedados, e faltam exatamente 31 minutos e 30 segundos para terminar nosso horário. Felipe digita um trabalho da faculdade, eu acho, e Eric tenta baixar músicas do Porcupine Tree para mostrar ao Gustavo como parâmetro para suas guitarras.


Peço desculpa pelas fotos da bateria. Saco tanto de batera que nem tirar fotos eu sei.

Ontem terminou a gravação das 9 baterias do disco. Agora é mais a parte de edição e adequação de algumas coisas, mas nem deve demorar nada, já que o Gustavo é bastante ninja na edição. Ontem também foram feitos dois baixos. Parece que a gravação dos baixos, que estão rolando com a ajuda do Luís, serão bem rápidas e sem maiores complicações.


O legal em gravar baixo aqui no RockLab é que eles pegam 4 sinais diferentes do instrumento e daí trabalham eles na EQ e na mix mesmo. Fica interessantíssimo, ainda mais com aquele Fender Precision das antigas (76?), madeira pesada pra caramba plugado nesse Ampeg.




Acabou o tempo na Lan! Até mais!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Terceiro dia em GYN


Há 30 minutos começamos o terceiro dia de gravação aqui em Goiânia. Parece que trouxemos a chuva para a capital goiana, porque estava quente e sem chover há alguns dias e desde que chegamos essa pira não pára.

Felipe está gravando ainda os takes de bateria, enquanto Eric e Bruno fazem as guias de baixo, voz e guitarra. Já foram Compulsiva, Fingindo, WWW, Pra você solidão, Nem sei se nada sei, Estou bem mesmo sem você. Devemos terminar as baterias hoje e depois trabalhar na edição.

Ainda agora estávamos fazendo compras para estes dias. Comer x-tudo todo dia no almoço e no jantar não é lá muito saudável, nem pro bolso, nem pro corpo, acho. Agora, além da água ultra gelada no chuveiro, temos o desafio de cozinhar. Torçam para que dê tudo certo.




De comida a material de limpeza. Big Brother total.

Tem uns vídeos aqui, bora ver se rola postar aqui rapidola. Camillo disse que dá.



domingo, 6 de dezembro de 2009

Goiânia, a cidade da... chuva?

Cá estamos no segundo dia na capital goiana, numa correria infinita. Estamos hospedados em um apartamento que fica na região metropolitana, por volta de 30 minutos do estúdio, o que não significa dizer que não é uma missão voltar pra aerocaverna depois das 22. Mas tudo bem, está rolando legal até agora. Aqui tem uma história de terminais integrados e se pagam os ônibus por bilhetes, não com dinheiro. Não tem cobrador e as pessoas são bastante educadas.

Tem chovido bastante e bate um vento frio muito doido. Ontem comemos em um lanche de rua, que chamam aqui de Pit Dog, com o Gustavo. O tal do pitdog é paraense, um bandeirão lá do Pará, e muita emoção na cara do rapaz que nos atendeu quando percebeu que éramos conterrâneos e viu minha camisa do Paysandu. Destaque para o CREME, que faz as vezes de suco das, frutas . Impressionante.

Sobre a gravação


Gustavo é um sujeito desses que vale a pena a gente vir lá do norte pra cá. Muita gente pode não entender que diferença pode fazer você gravar com outra pessoa. Além dos equipamentos muito foda que tem aqui e de toda a experiência que ele tem como produtor , vale muito a pena mudar de ares e buscar coisas novas e diferentes. Ele não só topa esquemas total 'out of the box' , como puxa pra esse lado. Como ele disse, nosso trabalho caminha sobre uma linha tênue entre o pop desinteressante e o alternativo. Achamos que ele vai nos ajudar a cair pro lado do alternativo.

Agora mesmo o Felipe está gravando a bateria de 'Compulsiva' - e aqui mando um grande abraço pro meu amigo Azul, que adora essa música - e está recebendo as sugestões do Gustavo. É um jeito bastante diferente de gravar, pelo menos em relação às coisas que já fizemos. E é difícil também, porque ele é exigente.

As gravações estão rolando de 15 até 22h.

Sobre Aparecida de Goiânia


Estamos em um prédio que fica em frente ao terminal onde pegamos o ônibus para virmos para a capital. Ao redor do prédio tem uma distribuidora de bebidas, uma lan house, uma padaria e uns mercadinhos. Parece até que prepararam pra gente isso, já que facilita bastante as coisas pra gente.

Hoje, na padaria, a tia lá, dona Aninha não lembro o que, disse "quem gosta de homem é viado! mulher gosta é de dinheiro!", enquanto conversava com uma outra senhora lá. Os meninos riram e ela disse pra pôr no blog. Hehe.

Finalmente fez sentido ter chuveiro elétrico. Égua da água gelada! Absurdo de gelada. De vez em quando bate uns ventos frios miseráveis. Tem chovido que só, mas aqui é um clima em que a gente quase não sua.

Estamos quase falando este sotaque engraçado de cá. Daqui a pouco um de nós solta um "Nuó!" sem querer.

E no caminho pra cá, depois de passar pelo shopping, encontramos um taxista que vinha ouvindo aquela banda D'javu, que toca os bregas paraenses como se fossem seus, dizendo deles baianos. O taxista falou que sua filha tem o sonho de ir a Belém, porque ela faz cover da Joelma em sua banda Calypsoniana daqui de Goiás. Legal, né?

Grande abraço a todos. Vamos para mais um momento do café Pilão bem forte, ouvir histórias de rock de gente grande, falar sobre equipo, ver o jogo último jogo do campeonato brasileiro e voltar pras gravações.

Aero

sábado, 5 de dezembro de 2009

Chegamos em Goiânia!


E estamos vivos, por enquanto.

Já deixamos os equipos no RockLab e já corremos pra casa dos outros para comer.
São 10 da manhã agora. De tarde é só gravação.

Grande abraço.

Aero.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

10 canções.

O disco terá 10 músicas. Aos poucos a gente vai mostrando aqui alguns vídeos e versões delas.

Fingindo - Gravado no especial Aeroplano no Balanço do Rock ao vivo, na Rádio Cultura FM, sob o comando de Beto Fares, produção de Regina Lima e gravação e mix de Ullysses Moreira, o doutrinador.



WWW - Gravada no Teatro Margarida Schiwazappa, pela equipe do Independentes do Brasil.

Boa noite. Nós somos o Aeroplano.



Como vocês devem saber, vamos viajar de sexta para sábado para Goiânia. Vamos gravar nosso disco no RockLab ( http://rocklab.com.br ), mesmo estúdio que gravou o melhor disco do ano passado, segundo a revista Rolling Stone, o 'Artista Igual a Pedreiro', do Macaco Bong.

Vamos Bruno, Felipe, Eric, Diego e Camillo pra lá, sedeados em Aparecida de Goiânia, cidade que fica aproximadamente há 17 km da capital goiana. Serão 18 dias de estúdio. Ainda não temos certeza se rolará uma esticada até Brasília, como íamos antes.

Claro que estamos todos ansiosos e agoniados, porque não é um trabalho quase três semanas apenas, mas um projeto em que estamos nos empenhando desde o começo do ano. É até engraçado que tudo vá se resolver definitivamente nestes poucos dias.

Claro que além dos motivos técnicos, como qualidade de equipos do estúdio e das gravinas que rolam lá, além poder conhecer e aprender com gente que está envolvida com as grandes coisas que acontecem no país, pensamos também em isolamento. Produzir algo tão complexo demanda muita concentração e foco. E acho que estamos nessa já tem tempo. Desde de que terminamos a pré, pratiamente esmagamos as semanas até chegar na data da viagem.

Provavelmente este cá seja o último post antes de chegarmos em Goiânia. Queremos agradecer a força e o incentivo de quem ficou ao nosso lado desde a primeira vez em que decidimos levar a banda a sério, há 4 anos, até os últimos amigos que fizemos, incluindo as pessoas que não conhecemos e que gostam do nosso som de graça.

Para acompanhar a viagem do Aero pelo centro oeste brasileiro, é só ficar ligado no nosso twitter, @aeroplanorock , e neste blog de viagem, http://aeroplanando.blogspot.com .

Rolarão teasers, músicas, vídeos, news e relatos do que acontecerá conosco. Não fazemos idéia do que vai acontecer, é bem verdade, então fiquem de olho.

Grande abraço.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Oi. Teste.

Testando. Bora ver.