sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Goiânia, terra de engordar pra caralho.

A gente mais come do que outra coisa aqui. Impressionante. É Pitdog, pizzaria, x-tudo, creme de maracujá, rodízio de carnes e o rodízio de sorvete que ainda não fomos. Ainda tem o Empadão de ... ziriguela? Não, acho que não é esse o nome. Guariroba. Acho que é isso. Empadão de Guariroba que o Gushtavo disse que nos levaria. Fora o café, que pelo menos é magro, apesar de forte. Super bom.

Ludwig Greensparkle 74, Chorus Echo (301, não Space Echo 201 que o Johnny Greenwood usa, com a diferença do Chorus que tem no primeiro e não neste último), reverb de MOLA da BOSS - incrível, lindo, o melhor reverb que eu já ouvi -, delay de fita da Fender, Orange Rockerverb 50, Fender Deluxe Reverb que já alcança os 41 anos de idade, Moog OPUS 3 dos anos 70, Mellotron (plug in, via midi, mas ta valendo, evidentemente), Metalofone, Fender Precision 74, fora as guitarras super foda que usamos, como uma Gibson Firebird, uma Gibson Les Paul com EMG, SG Gibson, a fodástica Danelectro U2, além das nossas Strato Greco com Lollar, Telecaster Standard com Lollar 52', Jazz Master by Sebastião Galvão com PRS no braço e Lollar na ponte. Tudo isso já garante, pelo menos pra gente, uma puta gravação, nem que seja só pela viagem de Belém até a capital goiana só para experimentar equipamentos incríveis e que só víamos nos vídeos das nossas bandas preferidas. Juro que me emocionei de um jeito tão idiota e incrível ao mesmo tempo quando vi o Chorus Echo que quase chorei. Coisa de geek, mas que fazer? Vamo pro foda-se.

A outra metade do disco se faz com o aprendizado pelo qual passamos aqui. Talvez o Felipe e eu tenhamos passado pelos principais nãos da gravação e isso definitivamente somou muito para o disco e para nossas características como músicos. Gustavo e Maldonale foram nos indicando os caminhos mais interessantes e adequados para ajudar a música a fluir melhor, mudando até o nosso jeito de compôr daqui pra frente, deixando os arranjos bobos e infantis, que assim soavam sem a gente nem perceber, em fórmulas mais maduras e que coadunem de um jeito mais adequado para a boa fluência da canção como um todo.

Bacana também é sair com eles, mesmo que a gente acabe comendo demais, até aquele churrasquinho de esquina de ontem, que não me caiu bem. Lembro de chegar em casa bem enjoado e deitar na cama. Só acordei hoje, ainda com enjôo e o gosto do churrasco miau na boca, com a mesma roupa do dia anterior, só pra ver Dragon Ball Z, um episódio muito lerdo: "O que tem no estômago de Majin Boo?".

Fartos que estamos de cozinhar, Bruno, eu e Felipe, nos convidamos e aos demais a irmos ao rodízio de churrasco aqui perto do estúdio. Fizemos valer a pena o custo do rodízio, mas quase morremos de tanto comer. Somos absurdos quando se trata de comida. Pizza, Pitdog, Creme de maracujá, comida por quilo. Ainda bem que nesta quarta já voltamos para nossas casas, senão ficaríamos obesos.

Ok, agora só passando algumas vozes e a bateria de 'Pra você, solidão' pelo delay de fita. Quente demais.

Grande abraço, até a próxima.

D.

Um comentário:

  1. Só queria dizer que sou fã do trabalho de vocês, e fico feliz em saber que tá dando tudo certo na gravação do cd, estou aguardando o show de vocês aqui por Belém. Parabéns !

    ps: ainda bem que não moro em Goiânia, do jeito que gosto de comer, certamente estaria obesa. o0'

    bjs ;)

    ResponderExcluir