domingo, 6 de dezembro de 2009

Goiânia, a cidade da... chuva?

Cá estamos no segundo dia na capital goiana, numa correria infinita. Estamos hospedados em um apartamento que fica na região metropolitana, por volta de 30 minutos do estúdio, o que não significa dizer que não é uma missão voltar pra aerocaverna depois das 22. Mas tudo bem, está rolando legal até agora. Aqui tem uma história de terminais integrados e se pagam os ônibus por bilhetes, não com dinheiro. Não tem cobrador e as pessoas são bastante educadas.

Tem chovido bastante e bate um vento frio muito doido. Ontem comemos em um lanche de rua, que chamam aqui de Pit Dog, com o Gustavo. O tal do pitdog é paraense, um bandeirão lá do Pará, e muita emoção na cara do rapaz que nos atendeu quando percebeu que éramos conterrâneos e viu minha camisa do Paysandu. Destaque para o CREME, que faz as vezes de suco das, frutas . Impressionante.

Sobre a gravação


Gustavo é um sujeito desses que vale a pena a gente vir lá do norte pra cá. Muita gente pode não entender que diferença pode fazer você gravar com outra pessoa. Além dos equipamentos muito foda que tem aqui e de toda a experiência que ele tem como produtor , vale muito a pena mudar de ares e buscar coisas novas e diferentes. Ele não só topa esquemas total 'out of the box' , como puxa pra esse lado. Como ele disse, nosso trabalho caminha sobre uma linha tênue entre o pop desinteressante e o alternativo. Achamos que ele vai nos ajudar a cair pro lado do alternativo.

Agora mesmo o Felipe está gravando a bateria de 'Compulsiva' - e aqui mando um grande abraço pro meu amigo Azul, que adora essa música - e está recebendo as sugestões do Gustavo. É um jeito bastante diferente de gravar, pelo menos em relação às coisas que já fizemos. E é difícil também, porque ele é exigente.

As gravações estão rolando de 15 até 22h.

Sobre Aparecida de Goiânia


Estamos em um prédio que fica em frente ao terminal onde pegamos o ônibus para virmos para a capital. Ao redor do prédio tem uma distribuidora de bebidas, uma lan house, uma padaria e uns mercadinhos. Parece até que prepararam pra gente isso, já que facilita bastante as coisas pra gente.

Hoje, na padaria, a tia lá, dona Aninha não lembro o que, disse "quem gosta de homem é viado! mulher gosta é de dinheiro!", enquanto conversava com uma outra senhora lá. Os meninos riram e ela disse pra pôr no blog. Hehe.

Finalmente fez sentido ter chuveiro elétrico. Égua da água gelada! Absurdo de gelada. De vez em quando bate uns ventos frios miseráveis. Tem chovido que só, mas aqui é um clima em que a gente quase não sua.

Estamos quase falando este sotaque engraçado de cá. Daqui a pouco um de nós solta um "Nuó!" sem querer.

E no caminho pra cá, depois de passar pelo shopping, encontramos um taxista que vinha ouvindo aquela banda D'javu, que toca os bregas paraenses como se fossem seus, dizendo deles baianos. O taxista falou que sua filha tem o sonho de ir a Belém, porque ela faz cover da Joelma em sua banda Calypsoniana daqui de Goiás. Legal, né?

Grande abraço a todos. Vamos para mais um momento do café Pilão bem forte, ouvir histórias de rock de gente grande, falar sobre equipo, ver o jogo último jogo do campeonato brasileiro e voltar pras gravações.

Aero

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