O dia começou bem louco com a gente quase quase quase quase não conseguindo alugar carro pra ir da capital para os shows no interior. Acabou que rolou, com um preço o dobro do que esperávamos, mas dentro do orçamento. Só pra constar, o que custeia a parte mais pesada da nossa viagem é a grana que pegamos vendendo discos. Daí a importância suprema de se compra o disco da banda. Não é que alguém vá ficar rico, mas possibilita o investimento em outras ações, como circular, por exemplo.
O dia foi longo, então vou resumir. Saimos da capital por volta das 16 e 30, chegamos a Bauru umas 20h. A estrada é muito boa, a paisagem é incrível. Fomos esfaqueados nos 500 pedágios que passamos, mentira acho que foram 7, mas mesmo assim, pareciam 500. Bom, pelo menos a estrada é segura, tranquila e a gente chegou bem mais rápido do que dizia o Google Maps.
Estamos alojados aqui no QG do Exame Coletivo (www.enxamecoletivo.org ), da rede Fora do Eixo, pessoal gente boa, Lucas, Isis, Gabriel, Artur, Felipe, dando essa força pros 5 paraenses aqui. Cinco porque o Alan Matos, que tirava fotos nossas em Belém, também está conosco, nos ajudando que só. Ele que dirigiu da capital pra cá.
Com o pessoal do Enxame fomos ao show do Lucas Santana no SESC daqui, um lugar incrível, uma baita estrutura, tudo muito bem conservado com regras bem... rígidas. Tentei filmar um pedaço do show do Lucas, mas o rapaz lá com crachá disse que precisava de autorização da Comunicação do evento e da banda. Evidente que clandestinamente filmamos um pedaço, mas só pra pôr algo no mini doc que queremos fazer depois.
Mais tarde fomos para o Jack Music Pub, local em que rolou o show da gente. Lugar grande que só, com um som bem bacana. Pra ter idéia, o Cachorro Grande tocará lá semana que vem.
Antes da gente, tocou Estação Primeira de Blueseira, com um showzão, sonzaço, os caras tocam demais, tocaram até Superstition do mestre Stevie Wonder, inusitado e muito bem feito, usando em outras músicas violões com afinação aberta, dobros, 12 cordas, flauta transversal. Também tocou a banda Samaha, com um regue pop bastante acessível ao público, animando as pessoas na festa.
Estávamos muito animados pro show, apesar do cansaço impresso nas nossas caras, que no fim das contas, eu acho, não atrapalhou em nada.
Daí que 5 da manhã desmaiamos de sono aqui no QG do Enxame, acordando só meio dia e meia do dia seguinte. Agora estamos decidindo aqui se vamos logo pra Marília ou se ficamos mais um dia pra conhecer um pouco de Bauru.
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Grande abraço.